sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pensar, Conspirar e Evoluir!


No século anterior, embora seu caráter quase sempre subversivo, muitos jovens foram, acima de tudo, protagonistas da história. Não houve ditador, exército ou repressão capaz de desfigurar as pertinentes ideias libertadoras que moviam os revolucionários e brilhantes recentes personagens da história.

Contudo, todos os acontecimentos bélicos, e as fúnebres consequências deles, hoje, parecem não ter ensinado nada para a grande maioria da população mundial, inclusive os jovens. Não há mais passeatas. Movimentos universitários? Pouquíssimos. Impeachement? Por aqui, nem sinal dele. O que é visível à insipiente opinião pública é a impunidade, que insiste em perpetuar. A política brasileira, com todos seus escândalos, é generalizada há tempos. Quem dela queira participar, não importando os fins, é taxado, antes de ao menos se eleger, como corrupto. Tanto se fala em educação, em desvendar fronteiras, que se esquece até de investir em qualidade - discute-se infra-estrutura e transporte, mas qualidade não; é problema dos professores, obrigados a atuar como guerreiros, desarmados e despreparados, vítimas do Sistema.

Falar na política e educação brasileiras é dar espaço para imensuráveis exemplos. Mas, sem esquecer deles, é preciso interpretar o cenário nacional de outra maneira. Ao ser informado sobre mais um escândalo, mesmo que pareça impossível, é preciso não desanimar, não perder a crença em um país melhor, é preciso ir às ruas, opinar e escutar a opinião de todos. Outrossim, o interesse recíproco por dinheiro que mobiliza muitos políticos não pode se alastrar, mais ainda, pela população.

Você, ilustríssimo leitor, precisa despertar o espírito subversivo e social-democrata que o fizeram sucumbir. E não é difícil. Basta que, conscientemente, sejam estabelecidas algumas prioridades na sua vida: chega de pensar só em dinheiro, conclua o ensino médio, o nível superior, seja responsável, trabalhe ao lado de profissionais competentes... A partir daí, se o dinheiro obtido ainda não for suficiente para saciar seus desejos, aqueles que não são efêmeros, é porque você, infelizmente, ainda não conseguiu compreender o verdadeiro sentido para a vida. Não há magia, sorte ou acasos em uma vida profissional ou pessoal. Pessoas especiais existem, mas se tornaram assim ao longo do tempo, depois de muito estudo, trabalho, treino; depois de muita dedicação.

Portanto, quando todos duvidarem de você, da tua coragem e vontade de vencer, se afaste destes, e siga em frente. Assim, mesmo que fracassastes, continue tentando, e se não conseguistes, o que é dificílimo, vai poder dizer, sem escrúpulos, que tentou.

sábado, 28 de novembro de 2009

Jogos Olímpicos no Brasil


O Brasil inteiro dançou, cantou e pulou, comemorando a escolha do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Durante uma semana, as mazelas sociais, o impasse do pré-sal e as crises no Senado e na economia foram esquecidas.

Todas as cidades que já sediaram as Olimpíadas desenvolveram-se extradiordinariamete. O Rio já está virando um canteiro de obras, mesmo com todos seus luxuosos hotéis, não tem, ainda, capacidade para receber todos os turitas; o Maracanã, que já foi o maior estádio de futebol do mundo, precisa passar por várias reformas. A Cidade Maravilhosa ainda não está pronta para os jogos.

Infelizmente, um dos problemas que preocupa as autoridades brasileiras é a violência no Rio de Janeiro. Entretanto, há outro problema com dimensões bem maiores e com consequências inimagináveis: se em uma semana de comemorações o povo pareceu estar vivendo no melhor país do mundo, quem pode caucular até onde irão a impudência e inescrupulosidade dos políticos brasileiros em um mês inteiro sem estar sobre os olhares insipientes e insolentes da nação?

Se até 2016 o povo não perder o costume de pensar só em festas, o Brasil será o melhor país do mundo para quem o vê, e um dos piores para quem nele vive.

domingo, 22 de novembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

A hipocrisia entristece o brasileiro


Não se pode datar quando nasceu o "jeitinho brasileiro", nem medir sua fama e o quanto a mesma difama internacionalmente a imagem da nação. Todavia, há como entender o motivo do mesmo vir conglomerando-se dentro do território brasileiro.

Contextualizando-se o cenário contemporâneo nacional, pode-se perceber dois lados, não de uma moeda, mas de uma ideologia. Em um, encontram-se as classes média e pobre, em outro, a minoria detentora da maior parte do tesouro nacional. No primeiro, há uma vontade animalesca de passar para o outro lado, de mudar de "realidade", de ser uma espécie de espelho para os que não têm nada ou pouco tem, e, para isso, os fins justificam os meios; roubar, iludir, matar e ser hipócrita são atitudes indispensáveis para se alcançar o outro nível, a outra parte.

No segundo, a classe rica, que compra, usa, enjoa e descarta o que quer, e quando quer. Desfrutador da mesma liturgia do restante da população, o topo da pirâmide econômico-social também quer sempre mais, não escolhe os meios e só pensa nos fins, e o pior, serve de exemplo para aquelas outras classes que não têm nada, pois não possuem tudo o que querem.

Faltam modos, ética e educação à população inescrupulosa que parasita no país, e sobra hipocrisia, que, assim como as enfermidades, a violência e a fome, entristece o cidadão.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A afetividade como expressão de vida


As relações afetivas podem variar de acordo com o tempo, lugar e cultura na qual elas estão inseridas. Não há um padrão que se deve seguir em um relacionamento, cada indivíduo possui suas qualidades, seus defeitos, seus anseios e descontentamentos.
Já virou uma tendência entre os jovens, não só especificamente aqui no Brasil, o conceito de "ficar". Para alguns, há uma imensa diferença entre essa concepção e a de namorar, já para outros, ambas devem estar ininterruptamente ligadas, completando-se. Enfim, a diferença entre o "ficar" e o namorar é relativa, mas pode-se classificar o primeiro como um ato sem compromisso, apenas uma forma de saciar um desejo efêmero; e é com essa concepção que jovens vão às festas e "ficam" com quatro, cinco, ou até mais garotas, em um curto intervalo de tempo. Isso não é errado, pois no ato de "ficar" não há firmação de um compromisso de fidelidade, justificam-se os, vulgos, "pegadores". Mas, se agora já é notável tal excentricidade, daqui a pouco fazer sexo também será só por prazer, e apenas por isso.
Diferente de "ficar", namorar é firmar um compromisso, é deixar que outra pessoa tenha acesso aos seus sonhos, suas virtudes, seus conceitos, e é claro, saber tudo isso do companheiro ou companheira. Namorar é enamorar-se, é aceitar o outro como ele é, é estar apaixonado, é preocupar-se com o outro assim como em si mesmo, é doar-se, respeitar e ser respeitado. É o início de um grande vínculo de reciprocidade e afetividade; é uma expressão de vida.
"Ficar" ou namorar, eis a questão. Não importa a escolha, e sim o resultado dela, e para isso é importante saber escolhê-la e conduzi-la ao final esperado, caso contrário, o fim de uma relação frustrada pode levar ao mais terrível dos sentimentos; o da rejeição.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Novo acordo ortográfico - vantagens e desvantagens

O novo acordo ortográfico, que busca unificar o modelo da língua portuguesa nos países que a adotam como língua oficial, já é vigente no Brasil desde janeiro de 2009. Para os brasileiros, apenas 0.5% das palavras foram alteradas, já para Portugal e os demais países lusófonos, 1,6% do vocabulário foi modificado.
Com o novo acordo a língua escrita fica mais próxima da língua falada, o que faz com que os alunos errem menos, como também, serve para aproximar a língua do limite inatingível da perfeição. Além disso, a unificação do padrão gramático aproxima ainda mais as relações políticas internacionais dos países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Contudo, a mudança não é vista, também, por ser algo apenas positivo. Nota-se que já está havendo uma grande dificuldade em implementá-la em algumas camadas sociais. Outrossim, é visível o choque que as escolas estão sofrendo; a mudança não passou por um período de transição, ela foi imposta e já vigorada, fazendo com que os dicionários fossem reformulados de imediato.
O novo acordo ortográfico significa uma evolução da linguagem, um golpe nas mentes conservadoras e, acima de tudo, um desafio que a cada momento vai se tornando mais construtivo para as relações sociais e políticas.

sábado, 25 de julho de 2009

O tempo a tudo transige


Desde os primórdios da humanidade o ser humano possui um padrão de vida que é seguido de acordo com o contexto histórico vivenciado. Contemporaneamente, a sociedade, principalmente a feminina, possui uma idéia perfeccionista sobre a beleza.

A mulher ideal, por exemplo, já foi a que cuidava bem dos filhos e administrava a casa, o homem que era um “bom-partido” era aquele que trabalhava, que servia de exemplo para toda a família. Mas infelizmente, assim como fez evoluir até esse ponto, o tempo tratou de modificar os padrões sociais a serem seguidos, inclusive o de beleza. A bulimia já foi uma das maiores preocupações dos pais em geral, entretanto, atualmente, a preocupação também é evidente com outro tipo de mal, a anorexia, que atinge a maioria das adolescentes que querem seguir a carreira de modelo.

Bulímica ou anorexa uma pessoa sofre preconceitos sociais e acaba passando por situações constrangedoras, que podem deixar o indivíduo com medo até mesmo de sair de casa, ocasionando, em alguns casos, depressões psicológicas que só fazem com que o problema aumente. É um conceito rudimentar achar que pelo fato de alguém não fazer parte, ou apenas ser semelhante ao padrão de beleza social adotado pela maior parte da sociedade, o mesmo é inferior, não pode freqüentar determinados lugares, fazer parte de qualquer grupo de amigos, por ser ou não escravo do culto à forma ideal.

É importante não estar acima ou abaixo do peso, pois assim o corpo fica mais saudável. Mas julgar pessoas pela sua aparência, pelo seu peso, é errado, pois assim como a opinião de qualquer um, com o tempo, a fisionomia e o peso de um indivíduo podem mudar, podem não ser inorexáveis.