quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A afetividade como expressão de vida


As relações afetivas podem variar de acordo com o tempo, lugar e cultura na qual elas estão inseridas. Não há um padrão que se deve seguir em um relacionamento, cada indivíduo possui suas qualidades, seus defeitos, seus anseios e descontentamentos.
Já virou uma tendência entre os jovens, não só especificamente aqui no Brasil, o conceito de "ficar". Para alguns, há uma imensa diferença entre essa concepção e a de namorar, já para outros, ambas devem estar ininterruptamente ligadas, completando-se. Enfim, a diferença entre o "ficar" e o namorar é relativa, mas pode-se classificar o primeiro como um ato sem compromisso, apenas uma forma de saciar um desejo efêmero; e é com essa concepção que jovens vão às festas e "ficam" com quatro, cinco, ou até mais garotas, em um curto intervalo de tempo. Isso não é errado, pois no ato de "ficar" não há firmação de um compromisso de fidelidade, justificam-se os, vulgos, "pegadores". Mas, se agora já é notável tal excentricidade, daqui a pouco fazer sexo também será só por prazer, e apenas por isso.
Diferente de "ficar", namorar é firmar um compromisso, é deixar que outra pessoa tenha acesso aos seus sonhos, suas virtudes, seus conceitos, e é claro, saber tudo isso do companheiro ou companheira. Namorar é enamorar-se, é aceitar o outro como ele é, é estar apaixonado, é preocupar-se com o outro assim como em si mesmo, é doar-se, respeitar e ser respeitado. É o início de um grande vínculo de reciprocidade e afetividade; é uma expressão de vida.
"Ficar" ou namorar, eis a questão. Não importa a escolha, e sim o resultado dela, e para isso é importante saber escolhê-la e conduzi-la ao final esperado, caso contrário, o fim de uma relação frustrada pode levar ao mais terrível dos sentimentos; o da rejeição.

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