domingo, 12 de julho de 2009

Como estão agindo nossos jovens



Em meio a todas as ocorrências provenientes da verdadeira desordem que ocorreu no último período eleitoral, do calamitoso inverno pelo qual passou o município de Quixeramobim e de todo o jogo político que já está sendo feito por algumas autoridades do nosso município, a maior parte dos adolescentes parece conformar-se com tudo isso e apenas acompanhar o epílogo de tudo.


Nas praças, clubes e demais locais frequentados pelos jovens quixeramobinenses só se fala em política quando chega o período eleitoral, só se olha para os mais necessitados quando ocorre um flagelo social, as críticas à administração municipal só são aceitas quando a mesma corre o risco de ser mudada, porque assim podem ser classificadas como construtivas. Denunciar um ocupante do cargo político municipal então, não é querer ser cidadão, é perseguir, faltar com ética, tentar manipular os menos esclarecidos, para alguns é até crime.


No Liceu municipal acontecerão eleições para o Grêmio Estudantil, entretanto, até nesse período fala-se mais no lazer do que no profissional. Quem não faz parte de uma chapa pensa que não será culpado se os ganhadores agirem com negligência durante o período da sua administração, não se preocupa com o que irá acontecer após a eleição e não vê que tudo isso também é uma simulação da eleição mais importante que ocorre no município. Se ano passado dentre as propostas apresentadas para o povo pelos dois candidatos a prefeito estava à realização de festas na cidade, agora o que se vê são promessas oriundas dos próprios alunos para basicamente o mesmo fim: o primeiro ponto a ser citado nos discursos não é o de como solucionar problemas, e sim o de como esquecê-los, primeiro vem à divulgação de eventos visados para o lazer dos alunos na escola, depois que vem, por obrigação, as propostas para melhorar o nível de aprendizagem dos estudantes.

Não adianta que nossa cidade possua boas bibliotecas se as mesmas não forem freqüentadas, não servem de nada os livros escolares se eles não são lidos, não deveriam existir as cinco horas obrigatórias de ensino diário para alunos do Ensino Médio se elas não forem utilizadas para o estudo. Esquecer um pouco das nulidades e procurar preocupar-se mais com o futuro é essencial aos jovens quixeramobinenses.

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