terça-feira, 9 de junho de 2009

Realidade


O maior desafio do homem contemporâneo, sem dúvida, é aceitar a realidade. Seja quando tem que prestar um exame para entrar em uma universidade ou aceitar a morte de um ente querido. O real é complexo, pode ser nítido ou misterioso, depende de como o encaramos.

Para uma criança que está habituada ao mundo dos jogos virtuais, a navegar pela internet durante a madrugada e assistir televisão diariamente, continuamente, o despertar para a realidade pode acontecer tarde demais, quando ocorre. As dúvidas sentidas normalmente na adolescência podem juntar-se com assuntos mal resolvidos durante a infância e sobrecarregar a mente rudimentar do indivíduo.

Já no caso do jovem receber uma boa orientação desde a infância, terá mais chances de vencer com facilidade as dificuldades, desafios que cada um tem que escolher como os encarará.

Não importa a classe social ou o gênero, a maneira de encarar a realidade é que diferencia as pessoas.

As consequências da prostituição infantil


Quando estimulado cotidianamente a um ato, o ser humano corre o risco de apegar-se ao mesmo, não querendo largá-lo, por pior que o seja.

Por não ter outra escolha, algumas adolescentes têm que expor seus corpos e muitas vezes ir mais além para conseguirem ter dinheiro para alimentar-se. A primeira experiência sexual de uma jovem, dependendo das circunstâncias, pode ser traumatizante, porém, a prática excessiva da prostituição torna o corpo e a mente "acostumados", gerando não um prazer, e sim um vício que tende a aumentar de acordo com a repetição da violação moral vigente.

A adolescência é um período crucial na vida de qualquer um. Se uma jovem não é bem assistida, ela dificilmente terá acesso à educação, uma boa alimentação, a uma vida digna. A partir daí, para chegar a uma vida de prostituição é bem mais fácil.

Assim como o primeiro "gole", a primeira "tragada", a primeira experiência sexual de uma jovem pode diferenciá-la até o resto da vida.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A fome entristece o cidadão



Todos os dias milhões de pessoas vão dormir sem saber o que irão comer no dia seguinte, se comerem. A sociedade sabe disso, até aponta algumas causas, dita algumas soluções, mas não há ação, e quando ela vem, é por parte da minoria.

Muitos acham que conhecem as causas da fome no mundo, mas não percebem que quando falam delas se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram. É preciso parar e pensar se dentre as causas da fome também não estão envolvidas as multi nacionais, que controlam 90% do comércio mundial de bens de primeira necessidade, os conflitos armados; o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. E muitos outros motivos como, por exemplo, a dívida externa de um país.

As consequências de tudo isso são estatísticas alarmantes: há 800 milhões de pessoas que sofrem com a desnutrição no mundo, 11 mil crianças morrem de fome a cada dia, 1 terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso, uma pessoa a cada sete padece de fome no mundo.

Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo, portanto os países em desenvolvimento nunca irão superar este problema sozinhos, é preciso haver uma iniciativa dos países desenvolvidos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ser normal é ser feliz


Desde os primórdios da humanidade o ser humano busca, cada vez mais, maneiras para aumentar sua felicidade. É da natureza humana querer sentir-se bem, gostar de ser feliz.

Quando nos casamos ou compramos um carro estamos tentando ser felizes a partir disso. A felicidade é tudo na vida, não importa qual seja ou como foi obtida. Para uma criança, por exemplo, a realização pessoal está em ter determinado brinquedo ou roupa. Entretanto, não só na infância, mas em qualquer fase da vida o que importa é ser feliz.

A maioria das pessoas tenta ser feliz acreditando que quando morrerem farão parte de um plano superior, terão tudo que não conseguiram na vida, após a morte. Houve uma época em que tudo era baseado nesse pensamento e todos diziam-se felizes por acreditar nisso. Como o que importa é ser feliz, e não a maneira, o ser humano tende a escolher o caminho mais fácil, o de acreditar e não o de fazer. Mesmo com todos os avanços tecnológicos provenientes dos últimos séculos ainda não foi possível provar o que é certo, religião ou razão, mas muitos já se questionaram sobre como conseguirão ser mais felizes.

Enquanto nada é provado, o caminho mais fácil continua a ser o mais utilizado para obtenção da felicidade.